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Os primeiros Panteras Negras.

Muito da dicotomia entre nazismo e capitalismo foi alicerçada pela filmografia estadunidense, comprometida em larga escala com o projeto cultural de apresentar os E.U.A. ,como os grandes salvadores do “mundo livre” da ameaça que representava essa ditadura fascista.

Na prática isso nunca foi muito correto: havia uma admiração estadunidense muito grande pelos nazistas, sendo que Adolf Hitler (1889–1945) foi eleito o homem do ano na revista TIMES (1923-) em 1938.

Não é um caso fortuito: grande parte da tecnologia de guerra e de pensamento nazistas tinha sido inspirada em tecnologia estadunidense, notadamente a produzida pela sua ciência histórica: a chamada “tese da fronteira”

A tese da fronteira foi criada pelo historiador Frederick Jackson Turner (1861–1931) e defendia que a expansão para o Oeste dos Estados Unidos iniciada no século XVIII seria o fator constitutivo para a civilização americana, fundando e formatando três de seus conceitos basilares: o individualismo, a democracia e o nacionalismo.

ESSA É A TESE QUE JUSTIFICA O EXTERMÍNIO DAS POPULAÇÕES INDÍGENAS NORTE-AMERICANAS.

Com base nesse trabalho o brilhante geografo Friedrich Ratzel (1844–1904) criou sua teoria geográfica darwiniana, Lebensraum (espaço vital), que foi “reinterpretada” pelos nazistas para seus próprios fins.

CONVERSA FIADA.

O que os defensores de Ratzel nunca quiseram admitir é que parte de seus conceitos eram abertamente ligados a ideia de expansão armada sobre povos considerados “menos desenvolvidos”.

OS NAZISTAS NÃO REINTERPRETARAM RATZEL: APENAS O APLICARAM.

Isso nos ajuda a deduzir duas coisas terríveis: que os exércitos estadunidenses foram mesmo um fracasso lutando contra os nazistas,  uma vez que, não discordavam deles em termos de estrutura de pensamento histórica.

E a segunda: que os negros estadunidenses, dentro de seu próprio exército, assim como a soviéticas dentro do delas, sofriam uma discriminação e uma descriminação sociológica semelhante a que era atribuída aos nazistas.

Este filme narra de maneira romantizada a luta dos aviadores negros estadunidenses, contra o racismo dentro e fora de suas forças armadas durante a Segunda Guerra Mundial (1939–1945).

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