Samba Vira-Lattes.
Divertimento na cidade de São Paulo é abundante, pena que o paulistano não sabe disso. Existem vários espaços pela cidade em que seus vários músicos e artistas se apresentam graças ao orçamento municipal, mas, infelizmente, a prefeitura não faz muita questão de divulgar isso para o grande público.
E quando falo “prefeitura” não estou falando do pessoal que prepara esses eventos, e si da gestão política: as pessoas que trabalham no ramo de entretenimento, enquanto produtores, são pessoas realmente injustiçadas.
São, porque não recebem bem, nem dinheiro, nem respeito.
Tais condicionantes acima citadas explicam aformaçãodos corpus dessas organizações, sendo que na maioria das vezes ele são compostos de artistas que se estruturaram para produzir a si mesmos, devido à falta de gente interessada e competente na administração de eventos artísticos.
Por tudo isso, passaram a participar de instituições e órgãos culturais ( sejam eles municipais, estaduais, federais ou da iniciativa privada) com o intuito de levar divertimento de qualidade e gratuito para o povo em geral e divulgar seus próprios espetáculos.
Pena que “geral” aqui é entendido por gente que conhece esses produtores e em algumas conversas eventuais fica sabendo da programação, ou, acompanha os instagrams particulares de dezenas de artistas (eu faço isso) e descobre onde e quando eles vão estar se apresentando.
Sendo assim, produção artística e arte são quase sinônimos nessas nossas curiosas terras de bandeirantes.
Nesse sentido acho que essa hibridação arte/ produção só pode ter um nome, que por sinal aprecio bastante: ofício, e neste país, a arte abundante é quase uma profissão de fé laica.
Aqui resenho algumas das atrações que vi ao assistir a 1ª edição da Saudosa Maloca.
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