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Epitome irreprimível.

As pessoas atualmente subestimam os burocratas mais velhos. E o fazem por alguns motivos muito simples: são jovens, logo tolas, assim facilmente manipuláveis.

Gente que não analisa porque alguém durou tanto tempo numa instituição, não compreende que mesmo em locais com estabilidade, a sobrevivência em repartições e organizações análogas é um tanto espinhosa.

Existem vários meios de se expulsar alguém de uma autarquia publica, podendo por exemplo o transferir para uma função inútil, logo a pessoa se deprime e um belo dia  é encontrada enforcada em casa.

SOMENTE CRIANÇAS DEFENDEM QUE NÃO FAZER NADA É ALGO EXCITANTE.

Mas crianças são, como disse, tolas.

Elas acham que a imagem do poder, é o poder de fato. Infantes acreditam parcialmente na frase do famoso funcionário público de chancelaria Nicolau Maquiavel (1469–1527) “na maioria das vezes é melhor parecer do que ser”.

PARCIALMENTE, PORQUE “NA MAIORIA” NÃO QUER DIZER “SEMPRE”.

O poder é algo que age, que se entende e se pensa, em prol de si e de sua sobrevivência. Se poder é organizar pessoas, pessoas com poder são em verdade aquelas que aprenderam a se organizar sozinhas. Maquiavel deixa claro que se uma pessoa depende de outros para exercer seu próprio poder, ela em verdade não tem poder.

Assim, ao olhar alguém decadente em um local de poder perigoso, não pense o que aquele ser ridículo faz ali, e sim, como é que ele ainda está ali.

E QUEM NÃO ESTÁ MAIS ALI.

Essa série narra, com maestria, como o serviço secreto inglês, o MI5 (Military Inteligente, Inteligência Militar, Seção 5, (1909)) possui seres decadentes em seus quadros.

E ESSES PODEM SER OS MAIS PERIGOSOS AGENTES À SUA DISPOSIÇÃO.

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