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Nações e nacionalismos crioulos.

Segundo Eric Hobsbawm (1917–2012) em sua obra A ERA DOS IMPÉRIOS: 1875–1914 (2015) o nacionalismo começou com uma ideia de direita liberal acerca da organização do território como forma de restringir bens públicos a quem não era reconhecido nele. Essa noção se chama “patriotismo”, ou seja, a exclusão de direitos sociais dada por uma designação burocrática, pautada na ciência do Estado que administra aquele local, e por consequência, da elite que tem hegemonia ali.

Em outra obra, como o nome do capítulo do livro acima, NAÇÕES E NACIONALISMO DESDE 1780 (1991), ele debate como esse forma de administração estatal, a saber, o Estado-Nação (alguns acham que é no século XVIII que ele aparece, mas tenho impressão que a Portugal de 1385, fundada pelo Mestre de Avis (1385–1433) seria o princípio disso tudo), vem a organização dos interesses dessa ciência (Estado) com os dessa nação (sociedade em sua historicidade).

O GRANDE SÍMBOLO DESSE TIPO DE ESTADO-NAÇÃO CAPITALISTA LIBERAL É A BANDEIRA NACIONAL.

Quando um clipe que reivindica a origem étnica ancestral apresenta bandeiras por todo o lado sinto o cheiro pleno de sal europeu.

À medida em que o clipe do ex CALLE 13 (2004–2015) Residente (1978)avança, temos um festival de etnias, reivindicando um conceito bem europeu: a nacionalidade.

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