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Thor, o errante.

Thor é um dos meus super-heróis favoritos, notadamente durante a fase de Walter Simonson (1946) que foi de 1983 a 1987. Parece estranho que jovens negros se sintam atraídos por mitos nórdicos, mas vejo que isso é mais comum do que se pensa. De minha parte eu sempre apreciei a ideia, superada, de honra que ali era apresentada.

Ou não.

Desconfio que com o tempo era outra coisa que me atraia a esse tipo de narrativa, justamente o nêmeses do argardiano, seu irmão Loki. Um dia escreverei sobre como eu aprecio esse outro personagem, principalmente seu simbolismo para nós historiadores.

Seguindo, Thor tem um amor enorme por seu irmão, e Loki idem.

ESSE É O ERRO QUE OS DOIS NUNCA CONSEGUIRAM DEIXAR DE COMETER, CONSCIENTEMENTE OU INCONSCIENTEMENTE.

Tal falha era parte do plano do outro grande deus trapaceiro nórdico, Odin: Loki está fadado a destruir Asgard, e na tentativa de impedir isso, o deus caolho o coloca junto de seu próprio filho biológico para que o amor entre ambos demova ou limite a habilidade do nanico filho dos gigantes.

O efeito em Thor é que ele desenvolve enorme habilidade militar, também, por sentir uma grande admiração por seu irmão adotivo: o asgardiano em mais de uma vez expressou como seu irmão é mais honesto consigo, apesar de ser o deus mentiras (na verdade deus das histórias e da ficção), do que o filho biológico de Odin. Thor, com seu irmão, aprende sobre alteridade, coisa fundamental para quem se dedica a guerra.

Esse filme traça, de maneira caricata, como esse vasto amor fraternal que o trovejante sente por seu irmão não pôde ser morto, nem mesmo com o aparente falecimento de Loki.

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