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O SOM PROFESSORAL DA MASCULINIDADE ANALÓGICA.

Estamos em certo impasse cultural. Houve uma crítica massiva aos modelos de masculinidade, feitas pelo feminismo e também pela comunidade LGBTQ+, que em sua maioria tinham fundamento. Porém a crítica não despertou a busca por soluções práticas para que os modelos vigentes de hombridade fossem substituídos.

ISSO PORQUE CRITICAR SEM CRIAR TECNOLOGIAS QUE POSSAM SUBSTITUIR O QUE SE É REPREENDIDO REDUNDAM EM CERTO TEOR DE “MORALISMO”.

Quando falo de tecnologia, lamento publicamente como os movimentos sociais abandonaram uma premissa de esquerda, notadamente soviética de não entender o Capitalismo como algum tipo de moral, e sim, como um modo econômico que visava o lucro, e assim, conjuga três grandes linhas de economia imaterial, a saber, machismo, homofobia e racismo.

ESSAS POLÍTICAS ERAM COMBINADAS LOGO, NÃO PODIAM SER COMBATIDAS EM SEPARADO. NO ENTANTO ESTAMOS COMPARTIMENTADOS EM NOSSAS ZONAS DE DESCONFORTO, LOGO NOSSAS CRÍTICAS SE ASSEMELHAM A RECLAMAÇÕES QUE NÃO CONVERGEM PARA SOLUÇÕES.

No modelo de pensamento soviético pré-stalinista se pensaram novas linhas de gestão social, novas metodologias de convívio, onde a crítica desembocava imediatamente em tecnologias das humanas que tinham como meta a emancipação das três economias políticas acima, e por fim, a superação do próprio Capitalismo.

ESSA POSTURA DE ESQUERDA ESTÁ INATIVA ATÉ O MOMENTO.

E como nada novo está sendo criado, também pelo Irmão-Capitalismo, cabe a ele fazer continuações em cima de produções que celebravam os modelos criticados de masculinidade.

Este filme é uma celebração muito bem-feita desse modelo. Bem-feita, porque é extremamente funcional.

Vejamos.

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