Quando a gente pensa no jeito que as empresas grandes foram organizadas não tem muito pra onde fugir: tem os que mandam e os que obedecem. Tá, hoje em dia não é mais tão assim, existem novos modelos mais horizontais, dinâmicas com mais flexbilidade e relações próximas a amizade. Porém, no final do dia, quem decide o que vai ser feito com o dinheiro ganho são poucas pessoas: os donos. Por mais que a gente experimente novos formatos, algumas coisas continuam as mesmas: tem quem ganha mais, quem tem mais autonomia e mais responsabilidades.
Essa dinâmica toda é puxada pelo modelo do negócio, se ele tem ou não recolhimento de lucro, quem são os donos e no que essas pessoas entendem que ter uma empresa impacta. Olhando assim parece não ter saída. O capitalismo está na gente, existe um imaginário do que é sucesso e de que competir faz parte do humano. Será?
Quem traz uma alternativa a forma como nos relacionamos nas empresas e criamos novos negócios é a Maria Suziane Gutbier, também conhecida como Suzi. Ela é Educadora, Mestre em Comunicação e Especialista em Cooperativismo. Integra o grupo de Mulheres Matricária e a Associação Cultural Cantalomba. Além disso, é representante do RS no FBES - Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Participa, também, de um coletivo de 5 núcleos familiares que há mais de um ano vinha sonhando com uma terra para agroflorestar e coletivizar. Viver uma experiência de comunidade e trabalho coletivo, regenerativo da Terra e das pessoas está sendo um de seus novos projetos.
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Roteiro e edição: @gabrielatelo
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Publi: Fundo Brasil
