"'SÓ SE VIVE DUAS VEZES'... E 'DUAS VEZES' É A ÚNICA FORMA DE SE VIVER!" Desde 1962, James Bond teve uma ascensão meteórica nas bilheterias mundo afora transformando-se num fenômeno que ia muito além das ilhas britânicas e atingia o mundo inteiro. Com os lançamentos de 007 Contra Goldfinger e 007 Contra a Chantagem Atômica, a bondmania era o vírus britânico que contaminou plateias numa pandemia cultural. As expectativas eram altas com o quinto capítulo da saga, mas Com 007 Só Se Vive Duas Vezes deixa um legado problemático, bem distante de seus lendários predecessores. Não temos aqui a inconfundível marca de Richard Maibaum no roteiro, Terence Young e Guy Hamilton darão lugar a Lewis Gilbert, Saltzman e Broccoli começam a ensaiar seu divórcio, Sean Connery deixará - temporariamente! - a série com o fim das filmagens e Austin Powers ganhará material farto para suas paródias nos anos 1990. Agora, 55 anos após seu lançamento, Yuri e Thiago analisam Só Se Vive Duas Vezes e tentam responder a uma pergunta que não quer calar: que lugar este filme ocupa na lenda de 007?
(Aviso: este episódio contém SPOILERS!)