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Sempre vi discussão sobre o entendimento bíblico, graças à Deus a grande maioria dessas questões não condicionam nossa salvação, pois se fosse assim poucos se salvariam

Os anos tem me ensinado a tentar ser o mais simples possível, e como Lutero disse:

Nas questões essenciais, unidade

Nas não essenciais, liberdade

Em todas as outras o amor

Recentemente lembrei que temos que ser o sal do mundo

Claro que devemos considerar as propriedades do sal, a conservação e a valorização de alimentos

Que muito sal (ser santarrão) ou colocar pouco sal (ser irrelevante) são problema, mas com isso tudo em mente queria pensar em algo do contexto de Lucas 14, e indico sua leitura para não estender muito nosso papo aqui

Jesus sempre usa o caminho do amor, embora se indisponha e até seja polêmico quando necessário, isso indica que na vida prática (o dia a dia), temos que agir muitas vezes em discordância com a sociedade, tem que haver um limite, e minha sugestão é afinar nossa comunicação com o Espírito Santo que nos orienta com sabedoria e sucesso em tudo isso.

Voltando ao texto, vemos um Jesus (homem) em seus últimos dias na terra, batendo de frente com a liderança religiosa e politica e a partir do conceito do sábado, da hipocrisia deles quanto a isso, pois se houver um filho ou um animal necessitado eles não pensariam duas vezes (verso 5)

De como é importante entender o conceito de honra e exaltação (versos 7 ao 11), e como é mais elevado servir quem nada pode retribuir (versos 12 ao 15), estes participarão do banquete do reino de Deus

Ainda usando a ilustração de um banquete (suprimento farto e delicioso), que Deus nos convida e que rejeitamos pelos cuidados do mundo (pela sua propriedade, animais, casamento, etc…) veja que estas coisas não são erradas, mas mesmo quando não são desculpas, elas precisam estar alinhadas com o que tem mais honra, com o que ocupa mais importância em nosso coração (versos 16 ao 27)

Falta-nos muitas vezes sinceridade, o contexto fala do povo hebreu que não aproveitou a oportunidade, mas aplica-se a nós hoje que muitas vezes fazemos o mesmo, e novamente quero dizer bem claro que não é ser salgado demais (santo demais) e romper comunicação com familiares ou fazer um voto de pobreza, mas ou fazemos um voto com sabedoria pela cruz, ou não podemos ser verdadeiros discípulos (verso 27)

Muitos por exemplo, querem ser muito santos e nessa busca imaginam um alvo inalcançavel, a palavra nos orienta a projetar antecipadamente as coisas (versos 28 ao 32)

Nos lembra do compromisso responsavel pela renuncia pessoal (verso 33)

E voltamos para o desafio de ser sal, de que podemos perder essa característica, (verso 34), sim devemos ter uma vida de vigilância e eterno aprendizado, pois podemos nos tornar inúteis e não servir para nada, nem ninguém, quem tem ouvidos ouça (verso 35)

Finalizo esse rápido pensar, com um desejo sincero de que você e eu apesar de todos os desafios perseveremos e caminhemos sendo pessoas relevantes que dependem de Deus e que transmitem sua luz, peço isso em nome de Jesus… amém