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Episódio 19 - 30 de Março 2022

Há futuros que começam mais cedo. O do Paulo começou num quartinho mais próximo da SFUA. E a ligação às artes começou logo ali. Cantor ou Ator? Difícil definir quem, desde há largos anos, sempre quis escrever a sua própria história. Hoje é uma estória por dentro das tantas histórias que tem para contar. Faz acontecer. É simples quanto isso. E isso já é tanto!

Enquanto assistimos ao clássico efeito da popularidade imediata - de que resultam as mesmas caras de sempre enfeitando as mesmas lengalengas de sempre - há gente que na sombra ou parcialmente ao sol, desde sempre trabalhou para a cultura e para as artes de Pinhal Novo, para que amanhã seja sempre outro dia melhor.

Canta, atua, fundou grupos e continua como sempre: Humilde, simples, divertido e, sobretudo, sonhador. Criou futuro e deu-lhes vida. Muitos não o reconhecem nem aplaudem quem deixa um legado. Mas Paulo Bórgia é um dos nossos melhores, entre os melhores.

Correu, jogou andebol mas foi nas artes que fez - e continua a fazer - história. Quando ainda era "pequenino" criou as tempestades mentais que fizeram da tardes da SFUA, onde se juntavam ao sábado à tarde, uma espécie de discoteca. Bons tempos!

Foi um dos fundadores desta casa, a PopularFM, e já por cá andava no tempo do Som do Pinhal enquanto ainda era uma rádio pirata com os estúdios numa capoeira e com um pastor alemão como porteiro! O principal é ter uma ideia e depois deixar o tempo dar tempo para amadurecer. A Rádio deixou de ser pirata e ele voltou à casa de partida.

Esteve na organização dos jogos primaveris, nos anos 80, onde a diversão era em estado bruto. Entrou no ATA - o nosso teatro - ainda adolescente e nunca mais saiu. Já representou em mais de dezena de peças. E prepara já outras!

Na música esteve na origem dos Bardoada - Grupo do Sarrafo e aos gaiteiros dos Bardoada onde toca gaita de foles e faz a festa. Os Balha Ca Carroça  e os Bota o Oubido no Carril são outras das suas grandes paixões.

O trabalho que o Paulo te vindo a desenvolver já há muito merece um reconhecimento porque também há muito que transpõe as fronteiras da vida. O homem, o músico, o ator. As histórias com estórias lá dentro para ouvir.