A infância de Yvonne foi povoada por fenômenos espíritas, muitos deles narrados no livro Recordações da Mediunidade. Aos quatro anos, ela já se comunicava com os Espíritos, que considerava pessoas normais, encarnadas. Duas entidades lhe eram particularmente caras. O espírito Charles, que fora seu pai carnal e a quem considerava como tal - devido a lembranças vivas de uma encarnação passada -, foi seu orientador durante toda a sua vida, inclusive nas atividades mediúnicas. E o espírito Roberto de Canalejas, que fora médico espanhol em meados do século XIX, outra entidade pela qual a médium nutria profundo afeto e com quem tinha ligações espirituais de longa data.