Foi o mais perto que se esteve cá em casa de celebrar o 25 de abril: a minha mãe a contar-me, pela milésima vez, as histórias que eu nunca aprendo (a ida da minha família materna para Angola e o regresso a Portugal). Celebrou-se também a Bela, Belinha ou Belita que viajou, desalojada, para um país sem Dusol. Falámos sobre o casamento e a maternidade, a cesariana que me trouxe ao mundo e discutimos afinal qual das avós é que foi ver-nos ao hospital. Daqui posto de comando: pode ter sido o fantasma do Salgueiro Maia que nos visitou ou os bichos carpinteiros da minha mãe, mas a qualidade do som neste episódio também parece saída da rádio na década de 70.