Estamos de volta! E começámos esta segunda temporada com uma introdução que, segundo ela, fez a Belisa gostar mais dela própria. Continuámos por caminhos que provam que eu estava certa em tudo o que disse. Falámos, nesta primeira parte, do conjunto de acasos que a levaram a estudar teatro, das motivações para sair de Portugal aos 18 anos, das semelhanças entre o meio artístico português e londrino, da coragem ou ingenuidade necessárias para mudar de curso e, como não podia deixar de ser, da experiência da morte da mãe. A Belisa deixou-me entrar, como deixa sempre, e partilhou a sua jornada pessoal, desde a importância da aceitação às novas formas de viver a vida que surgem depois de um acontecimento destes. Acabámos com a certeza de que é possível transportar a memória de uma pessoa em pequenos gestos do dia-a-dia e com a convicção (pelo menos da parte da menos cética das duas) de que, se conseguirmos acreditar com força numa coisa, conseguimos fazê-la acontecer.