Vale a pena ter duas convidadas consecutivas da minha turma do Balleteatro quando é para as ouvir dizer que têm saudades minhas, que a melhor recordação são as pessoas e que se lembram de toda a gente. Falámos desses três anos de crescimento e descoberta em que a Joana ia para a escola de pijama, de meias calças azuis ou com um gorro em forma de leão na cabeça, do aparecimento do teatro pelas mãos da melhor amiga do colégio que a levou a conhecer a ACAL e das provas de que o teatro não era só uma fase ou um hobbie espalhadas pelas trinta mil cassetes lá de casa, em que a vemos dar concertos na sala, de comando na mão e Excesso na voz. Não podíamos deixar de lado a forte ligação com a Viagem Medieval de Santa Maria da Feira, as audições em Madrid e em Lisboa e a inscrição, fora de horas, na faculdade, em Viana do Castelo.