No último episódio desta temporada, a Maria Inês, que é conhecida por elogiar muito as pessoas, começou logo por elogiar uma série de pessoas maravilhosas que merecem ser celebradas. Falámos do Invasão, da exigência e responsabilidade de apresentar um espetáculo a partir d’Os Lusíadas, e da Mão Esquerda, preenchida das suas delicadezas e sensibilidades. Depois, elogiámos a própria Maria Inês: a vontade de cuidar, a ternura nas amizades, o companheirismo nas relações e a crença de que todas as pessoas são boas. Eu descobri o seu enorme fascínio por mãos, o interesse pela pintura no primeiro confinamento e, quando precisei de pôr o computador a carregar, já no fim da conversa, pisei o cabo do microfone e piorei drasticamente a qualidade de som da gravação, só para ficar mais parecida com o tempo dos apanhados. Mas, aqui, neste caso, a senhora da patite faz recomendações literárias.