Convidei a única pessoa que conheço com experiência a gerir um bar para matar as saudades da vida noturna, beber um copo, festejar o São João de véspera e falar da vida. Falámos sobre “a infância de campo”, numa aldeia com trinta e cinco habitantes, duas ou três crianças e uma mão cheia de casas na árvore - empreitada que explica o percurso em engenharia civil, inspirado pelo avô e pelos vários verões passados em obras. O Rui partilhou a história de um primeiro São João, o “feeling” que o levou a escolher o Porto como a sua nova cidade, a adaptação a um exercício de relações públicas e os planos para o futuro. Para não dizerem que só falo sobre teatro, fiquei a saber quais são os quatro ramos da engenharia civil e olhei para alguns edifícios (sobretudo, imaginários) da perspetiva de alguém que lhes conhece os segredos. E nos confidencia os seus!