Enquanto o Rui fazia os seus rabiscos - que, um dia, alguém há-de interpretar - e jurava não estar sob o efeito de substâncias “estupidifacientes”, contou-me como chegou ao trabalho de barman, as melhores e piores coisas de se trabalhar na noite, a beleza do contacto com clientes habituais e, ainda, talvez o mais importante: partilhou todos os truques de que precisamos para ser atendidos mais depressa ao balcão de um bar. Falámos do impacto da pandemia, dos interesses artísticos que não são óbvios num engenheiro, da componente visual transversal a todas as artes. E, no fim, o Rui (que também é DJ, embora humilde e modesto tenha dito que não) fez umas quantas recomendações musicais, saídas do seu gosto eclético “salada de frutas”, que vão das Ágatas do mundo a Massive Attack e Sevdaliza.