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Tony Neves

Recebi, com muita alegria, a notícia da celebração dos 40 anos da fundação dos Jovens Sem Fronteiras. O grande evento comemorativo será o Encontro Nacional JSF, este ano com lugar marcado para a Paróquia do Monte Abraão, em Sintra. E, nesse grande Encontro, todos quantos se identificam com este ideal JSF são convidados, ‘a 30 de setembro, para a Eucaristia às 18 horas, seguida de uma gala às 20 horas’ – é o que consta no programa oficial, difundido pelas redes sociais.
Não há nada mais humano que fazer memória agradecida do bom que a vida nos proporcionou. Eu não posso nunca esquecer os meus 20 anos nos Jovens Sem Fronteiras e a riqueza de pessoas, acontecimentos e geografias que marcaram para sempre a minha vida de missionário. Não olho para trás com a nostalgia de quem acha que ‘no meu tempo é que era bom!’, nem choro ‘cebolas do Egipto’, pois o passado já foi e o importante é viver o presente com compromisso e preparar o futuro com esperança. A celebração dos 40 anos dos JSF é isto mesmo: um pretexto enorme para dar graças a Deus pelo muito já feito, por quanto os jovens puderam crescer e fazer, mas, sobretudo, encarar o hoje e o amanhã como tempos de Deus onde há tanto bem ainda a construir.
Nada na vida acontece por acaso, e esta celebração JSF tem lugar depois das fantásticas Jornadas Mundiais da Juventude, onde tantos JSF de hoje e de ontem deram o seu melhor para que Portugal se tornasse, por uns dias, a capital da juventude e da missão. Foi tudo muito bom e as pré-jornadas, realizadas em contexto Espiritano, em torno das comunidades de Godim-Régua, Fraião-Braga, Silva-Barcelos, Pinheiro Manso – Porto e Torre D’Aguilha-Cascais foram momentos fortes de partilha e experiência de uma missão à escala do mundo, verdadeiramente sem fronteiras.