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Tony Neves, em FormiaProgramar, cumprir, avaliar, voltar a programar…é um círculo virtuoso que tenta combater todos os círculos viciosos da vida das nossas instituições. Por isso, o Conselho Geral dos Missionários Espiritanos, a que tenho a honra e a responsabilidade de pertencer, faz uma paragem anual de avaliação do caminho feito e de ajuste do que é urgente continuar a fazer.É tradição antiga de partir rumo a um centro de espiritualidade situado junto ao Mediterrâneo (que ali se chama Mar Tirreno), na povoação de Formia, já não muito longe de Nápoles. O ambiente conventual, a brisa e a paz do mar têm ajudado, ano após anos, a verificar o cumprimento da missão que nos foi confiada e da qual temos obrigação de dar contas.Estivemos em Formia toda a semana passada, logo após a celebração festiva do Pentecostes, nossa festa patronal. Saímos de Roma e apanhamos a auto-estrada para Nápoles. A saída para Formia é a mesma que leva a dois lugares profundamente inspiradores: Montecassino e Gaeta.S. Bento e S. Escolástica cimentaram e institucionalizaram a intuição beneditina neste cimo de montanha que, desde aquele longínquo século VI, inspira milhares de pessoas. Montecassino, habitado e visitado por tanta gente, será sempre uma fonte de espiritualidade e de paz, assentes no ‘Ora et Labora’ (‘Reza e Trabalha’!), o lema dos beneditinos que marcou a Igreja nos últimos quinze séculos e vai continuar a imprimir-lhe uma marca que ninguém conseguirá apagar.