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Leitura do dia 24 de fevereiro do clássico de meditações “Tudo para Ele” de Oswald Chambers

O Prazer do Sacrifício

“Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol de vossas almas” – 2 Coríntios 12.15.

Uma vez que o amor de Deus tenha sido derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, nós intencionalmente começamos a nos identificar com os interesses e propósitos de Jesus na vida de outras pessoas (Romanos 5:5). E Jesus está interessado em cada pessoa individualmente. No serviço cristão, não temos o direito de nos deixar levar por nossos próprios interesses e desejos. Na verdade, este é um dos maiores testes de nosso relacionamento com Jesus Cristo. A alegria que há no sacrifício é eu dar a minha vida pelo meu amigo, Jesus (João 15:13). Não jogo a minha vida fora, mas entrego-lhe voluntária e deliberadamente, por Seus interesses em outras pessoas. E o faço, não por meus próprios objetivos. Paulo investiu a sua vida em apenas um objetivo — conquistar pessoas para Jesus Cristo. Esse apóstolo sempre atraía as pessoas para o seu Senhor, mas jamais para si mesmo. Ele disse: “…Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns” (1 Coríntios 9:22).

Quando alguém conclui que para desenvolver uma vida de santidade deve estar sempre a sós com Deus, ele já não tem mais utilidade para os outros. É como se este se colocasse num pedestal e se isolasse do restante da sociedade. Paulo era um homem santificado, e onde quer que fosse, Jesus podia dispor de sua vida. Muitos de nós estamos interessados apenas em nossos próprios objetivos, e Jesus não pode dispor de nossa vida. Mas se nos submetemos totalmente a Ele, não temos mais os nossos próprios objetivos para cumprir. Paulo disse que ele sabia ser “servil” sem se ressentir, pois a motivação da sua vida era dedicar-se a Jesus. Nossa tendência é nos dedicarmos, não a Jesus Cristo, mas às coisas que permitem maior liberdade espiritual do que a submissão total a Ele permitiria. A liberdade, absolutamente, não era a motivação de Paulo. Na verdade, ele afirmou: “…porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos…” (Romanos 9:3). Será que Paulo tinha perdido sua capacidade de raciocinar? Claro que não! Para alguém que realmente ama, isso não é exagero. E Paulo amava o Senhor Jesus Cristo.