Antes de tudo é importante entender o que é Design. O Design começa em 1850 na Revolução Industrial.
A profissão surgiu para melhorar e otimizar a produção de novos produtos. Pois o mercado consumidor estava iniciando. Estávamos saindo de uma era de “arts and crafts” e partindo para era industrial, onde era possível fazer mais produtos para mais pessoas.
A mudança da profissão acontece com a origem da escola de Bauhaus em 1919. Foi nesta escola em que o mundo conheceu a transdisciplinaridade, onde os mais diversos cursos misturavam entre si.
O que isso tem a ver com o Design Thinking? Uma das grandes revoluções da humanidade foi a internet, onde o poder passou dos fabricantes para o usuário.
O Design Thinking é o jeito em que o designer enxerga as coisas, é a forma com que o designer lida e age com os problemas, e busca suas soluções. A peça mais importante para é o usuário, a pessoa que vai usar o produto ou serviço. Em certo ponto, é até mais relevante que a própria empresa contratante.
Nós designers não consideramos o Design Thinking como uma metodologia ou técnica. Acreditamos que é uma forma de raciocinar um projeto.
Este esquema em que Tim Brown estruturou é fantástico para mostrar como o pensamento de um projeto é articulado. Porém um projeto pode iniciar com o protótipo, análise de mercado e reajuste, ou começar com pesquisa de mercado, desenhos, etc. Ou seja há diversas formas de fazer.
A questão é que o Design Thinking ou a forma de pensar do designer não necessariamente precisa seguir uma linha retilínea, mas seguir uma lógica.
Bibliografia: Design Thinking – Tim Brown: https://atomstudios.com.br/designthinking-livro