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“Algum dia, em qualquer parte, em qualquer lugar, indefectivelmente, encontrarás a ti mesmo... e essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais amarga de tuas horas.” — Pablo Neruda

A partir dessa frase, seguimos nossa travessia pela força dos encontros. Mas, desta vez, sem idealizações. Nesta segunda parte da conversa, Mara, Galvão e Júlio desromantizam o conceito de encontro, questionam suas camadas e colocam em pauta algo que muitas vezes esquecemos: nem todo encontro é bonito, nem todo encontro é consciente.

Falamos sobre os múltiplos encontros que ocorrem ao mesmo tempo — o psicológico, o histórico, o cultural, o subjetivo. E também sobre a impossibilidade de haver encontro quando estamos mergulhados em fantasias: quando projetamos mais do que de fato vemos.

Foi encontro o que houve entre John Lennon e seu assassino? Encontros podem ser disfuncionais? E o que acontece quando o encontro é, na verdade, um espelho para aquilo que evitamos ver em nós?

Mais do que respostas, esse episódio propõe deslocamentos. Porque, no fundo, encontrar o outro talvez seja só o pretexto para, um dia, encontrar a si mesmo.

Vem com a gente!

Mara Guimarães: @maraguimaraespsi
Marcos Galvão: @galvao.smg
Júlio César: @juliocsousa