O presidente Lula já demonstrou interesse em discutir o ingresso do Brasil na Nova Rota da Seda, estreitando a parceria estratégica com a China — principal destino das exportações totais brasileiras. Ao mesmo tempo, não quer se indispor com os EUA — segundo principal destino das nossas exportações —, que mantêm um relacionamento não muito amistoso com o governo de Xi Jinping. Como o governo brasileiro pode se equilibrar entre os interesses de Washington e Pequim? De que maneira a China pode contribuir para o crescimento econômico do Brasil? E quanto aos EUA? Para falar sobre o tema, conversamos com Bruno Hendler, professor de relações internacionais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); e Rafael Pons Reis, professor do Centro Universitário Internacional Uninter, mestre em relações internacionais e doutor em sociologia política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).