A Linguagem Jurídica é a mãe das linguagens complexas. Ela é caracterizada por estruturas linguísticas que aumentam muito o tempo de processamento mental das informações.
Quando o mundo jurídico é convidado a conhecer o universo da Linguagem Simples, de cara surgem críticas, preconceitos e inquietações:
“A linguagem simples empobrece o texto jurídico, esvazia os raciocínios complexos e diminui a tecnicidade do profissional e da ciência jurídica.”
“Linguagem simples é vocabulário, basta escrever informal e não usar latim.”
Mas, na verdade, a Linguagem Simples é uma técnica textual que deriva de uma causa: as pessoas têm direito de saber as regras que impactam sua vida. Ou, nas palavras de Al Gore, ex vice-presidente dos Estados Unidos, a Linguagem Simples é um direito civil.
Inundando nosso podcast com seu repertório de Linguística (área que se preocupa em estudar a complexidade textual), Economia Comportamental, Psicologia Cognitiva, Design da Informação e técnicas de Comunicação, Heloisa Fischer, a maior referência em Linguagem Simples no Brasil, compartilha seu conhecimento sobre o assunto em um episódio profundamente inquietador.
Ao dar o play, prepare-se. A Linguagem Simples é um caminho sem volta, segundo atestam as nossas testemunhas Aline Steinwascher (will bank), Camila Mills (Koin) e Dani Archinto (Dock).