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As principais bolsas asiáticas encerraram a sessão de hoje sem direção única, enquanto os futuros em NY recuam, com o foco mudando da política dos EUA para uma semana pesada para os lucros das empresas, com as gigantes da tecnologia Tesla e Alphabet divulgando seus resultados ainda nesta terça-feira.
Os três principais índices de referência de Wall Street fecharam em alta nesta segunda-feira, com investidores retomando o interesse nas ações das chamadas megacaps, o que ajudou os índices S&P 500 e Nasdaq a se recuperarem de seu pior desempenho semanal desde abril.
O índice Dow Jones também voltou a ficar positivo, interrompendo duas sessões de queda após atingir um recorde histórico de fechamento na última quarta-feira.
As megacaps Alphabet, Meta e Tesla avançaram entre 2,2% e 5,1%, após terem sido os principais responsáveis pela pressão no mercado na semana passada.
O índice de tecnologia subiu 2%, superando os ganhos de outros setores e encerrando uma sequência de quatro dias de perdas.
Por aqui, o Ibovespa fechou com ganhos modestos nesta segunda-feira, prejudicado pela queda da Petrobras e o tombo da Embraer, que diminuíram o impacto da reação positiva de Wall Street à decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de desistir de concorrer a um novo mandato.
O Ibovespa avançou 0,19%, a 127.859,63 pontos, encontrando suporte também no alívio da curva futura de juros e na queda do dólar frente ao real. Na máxima do dia, alcançou 128.150,97 pontos, e na mínima, 127.455,86 pontos. O volume financeiro totalizou 17 bilhões de reais.
Essa performance ocorreu após o Ibovespa perder 0,99% na semana passada, quando as ações brasileiras foram pressionadas pela tendência das bolsas norte-americanas e preocupações com o cenário fiscal local. Em julho, o Ibovespa ainda acumula alta de mais de 3%.
Na política, o governo federal aumentou a projeção de déficit nas contas públicas em 2024 para R$ 32,6 bilhões, o que equivale a 0,3% do PIB brasileiro. A estimativa anterior, divulgada em maio, era de um déficit de R$ 14,5 bilhões. A nova projeção ultrapassa a margem da meta fiscal para o ano. Devido à piora na estimativa, o governo fará um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões no Orçamento, mantendo o limite igual ao teto estabelecido pela equipe econômica.
O governo espera que os gastos em 2024 sejam iguais às receitas, ou seja, déficit zero. No entanto, há um intervalo de tolerância de 0,25 p.p (ponto percentual) do PIB para o saldo primário anualmente. Em valores nominais, isso permite gastos até R$ 28,8 bilhões acima das receitas. Os dados foram publicados nesta segunda-feira no Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, elaborado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento.