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As principais bolsas asiáticas encerraram a quarta-feira com perdas generalizadas, na mesma direção dos futuros em NY, antes de um importante relatório de inflação (CPI), em meio à preocupação de que o Federal Reserve tenha esperado muito tempo para flexibilizar sua política monetária. 

As preocupações com o abrandamento do crescimento nas principais economias do mundo ressurgiram, com o petróleo a ser negociado abaixo dos 70 dólares e os rendimentos das obrigações globais a recuar para o mínimo de dois anos esta semana. A atenção dos investidores está voltada para o índice de preços ao consumidor dos EUA, previsto para hoje – que deverá mostrar mais um mês de aumentos moderados.Os índices de referência S&P 500 e Nasdaq encerraram a terça-feira em alta, apesar das preocupações com a desaceleração do crescimento econômico que limitaram os ganhos. Já o índice Dow Jones recuou, impactado pela queda nas ações de bancos, após alertas de fraqueza no trimestre atual, e pela desvalorização das ações de energia.

Por aqui, o Ibovespa fechou em queda, pressionado principalmente pelas ações da Petrobras, que foram afetadas pela forte baixa no preço do petróleo no mercado internacional. Além disso, os papeis da Vale também recuaram, refletindo os dados econômicos da China, que aumentaram as preocupações com o ritmo de crescimento do maior consumidor global de minério de ferro.

Os investidores da B3 ainda digeriram os dados de inflação ao consumidor divulgados no Brasil, que vieram abaixo das expectativas de mercado.

O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, caiu 0,17%, fechando aos 134.507,23 pontos, segundo dados preliminares. Durante o dia, o índice atingiu a mínima de 133.754,18 pontos e a máxima de 134.737,68 pontos. O volume financeiro negociado foi de 16,72 bilhões de reais.

No cenário político, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que a negociação para a reparação do desastre de Mariana (MG) está próxima de uma conclusão. O acordo de repactuação deve totalizar R$ 167 bilhões, sendo R$ 100 bilhões em novos recursos destinados aos governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Em entrevista ao Poder360, Silveira afirmou que esses valores são fruto da pressão exercida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as mineradoras Vale, BHP e Samarco para aumentarem suas ofertas. Inicialmente, as empresas haviam proposto um acordo de R$ 140 bilhões, dos quais R$ 82 bilhões seriam repassados diretamente.