John Cunningham Lilly nasceu em 1915 em Los Angeles e logo se interessou pela área da saúde e da pesquisa da mente humana. Ele foi um médico e psicanalista que se especializou em neurociência, ou seja, o cara era um especialista na mente humana.
Ele foi considerado um cientista que tinha métodos exóticos. Na verdade, provavelmente ele é uma das figuras mais controvérsias da história da ciência! Além de fazer pesquisas com golfinhos, que vamos falar com mais detalhes hoje; John Lilly também era uma referência no estudo da Consciência humana
John Lilly também conduzia pesquisas com substâncias enteógenas, substâncias que tem a capacidade de alterar o nosso estado de consciência, como por exemplo o LSD. John Lilly tinha autorização do governo para realizar os experimentos com esse tipo de substância. Além de pesquisar esses assuntos “exóticos”, muitas vezes John Lilly misturava essas pesquisas em uma só.
A carreira do John Lilly se tornou ainda mais controvérsia porque além de pesquisar sobre Quetamina (uma espécie de alucinógeno), ele começou a usar a substância. Teve até uma entrevista que o jornalista perguntou assim: “Você não acha que o vício pode atrapalhar seus resultados?” Ai o Lilly respondeu o seguinte: “Quando alguém pesquisa e começa a usar a substância, quem está de fora chama isso de vício. Mas toda pesquisa é obsessiva e compulsiva.”
Quando John Lilly começou a pesquisar essas substâncias ele começou a misturar sua pesquisa com as alucinações que ele tinha. Ele dizia que quando atingia esses níveis elevados de consciência, acreditava estar falando com entidades cósmicas que revelaram a ele alguns segredos do universo, como por exemplo que somos controlados por uma entidade que tem a capacidade de controlar o futuro.
Na década de 1960, John Lilly intensificou suas pesquisas em explorar e analisar o que de fato um golfinho pode fazer. Porque sempre tem aquele papo de que golfinhos são inteligentes, mas “quanto e como?” era isso que ele queria responder. Lilly já tinha comprovado que os golfinhos conseguiam diferenciar o lado esquerdo do direito do cérebro, os golfinhos conseguiam se reconhecer pelo reflexo no espelho. Tem o famoso sonar, que é a forma de se localizar que o golfinho tem e ele também percebeu que os animais também conseguem criar laços familiares muito profundos.
O governo americano financiou uma pesquisa do John Lilly para pesquisar os laços entre humanos e golfinhos. Quando Lily começou sua pesquisa, ele percebeu que de alguma forma os golfinhos pareciam responder aos estímulos humanos, como se eles quisessem dar alguma resposta mesmo. Em alguns relatórios dessa pesquisa os cientistas até afirmaram que os golfinhos emitiam sons que pareciam palavras em inglês. Em uma primeira pesquisa Lilly publicou um livro sobre isso e fez até um sucesso. Com essa fama, o governo financiou mais uma pesquisa em 1963, só que dessa vez no Caribe.
Foi nessa pesquisa do caribe que as coisas ficaram extremamente bizarras! Para começar, Lilly conheceu uma jovem chamada Margaret Howe Lovatt, que morava na região do laboratório e era muito interessada pelo que Lilly estava fazendo, tanto que quis participar de alguma forma, mesmo não sendo nenhum tipo de pesquisadora ou cientista. A Margaret Lovatt foi escolhida então para ser essa pessoa que iria tentar se comunicar com os golfinhos. Por dia ela passava muitas horas perto do tanque de água onde os animais ficavam para ver se eles respondiam aos estímulos que ela dava enquanto a equipe do Lilly registrava tudo.
Quanto mais tempo a Margaret passava ali, mais ela ficava encantada e envolvida com os golfinhos até que ela propôs a seguinte situação para John Lilly e sua equipe: “Que tal eu morar aqui com os golfinhos?”. Talvez a maioria das pessoas achasse essa ideia meio bizarra, mas Lilly curtiu pois isso iria fazer com que os animais ficassem mais tempo em contato com a voz humana e aprovou a ideia! A jovem Margaret foi morar em cima do laboratório e