Quando D. Pedro, nosso primeiro rei, havia deixado o trono brasileiro para liderar a monarquia portuguesa, já que seu pai D. João VI havia falecido.
D. Pedro até tentou deixar o trono português para sua filha mas seu irmão D. Miguel tentou dar um golpe e tomar o poder da própria sobrinha. Casos de família real, né?
De qualquer forma o Brasil ficou sem o seu rei. Mas não se preocupe (ou se preocupe mais ainda), ele deixou aqui no Brasil seu filho de apenas cinco anos: Pedro de Alcântara. Pela idade, ele não governou o Brasil de verdade. Era iniciado o período entre 1831 a 1840, conhecido como Período Regencial.
Onde diferentes regentes eleitos indiretamente iriam liderar o Brasil enquanto Pedrinho não se tornasse Pedro II. O problema é que durante esse período, inúmeras guerras civis aconteciam no país. Revoltas insatisfeitas com as condições sociais e políticas do país, fizeram com que o Brasil quase se dividisse em vários países como o que aconteceu com a América Espanhola.
Por isso, por medo do Brasil acabar se dividindo, o Partido Liberal e o Partido Conservador se uniram e decidiram acelerar o processo de maioridade do rei, aprovando uma lei que faria com que Pedro de Alcântara, aos 14 anos, se tornasse maior de idade e apto para se tornar o segundo rei do Brasil.