Memento Mori significa, basicamente, "lembre-se da morte".
Não se sabe ao certo a origem da expressão, mas acredita-se que a expressão memento mori tenha surgido na Roma Antiga, onde os povos tinham a tradição de realizar um desfile de gala em homenagem a um general vitorioso recém-chegado do campo de batalha.
A cerimônia era tal luxuosa e extraordinária, que muitas vezes o general acabava se sentindo superior. Com o tempo, decidiu-se que haveria sempre um servo que tinha como única função ficar atrás do general dizendo “Respice post te. Hominem te esse memento. Memento mori!” que significa "Olhe para trás. Lembre-se de que você é mortal. Lembre-se que você vai morrer".
Uma outra possível origem do termo é em algumas ordens católicas, onde os monges, ao se encontrarem nos corredores e nas ruas, costumavam proferir a frase uns aos outros: “Memento mori”. Como uma forma de relembrar o monge que um dia ele morreria, e que não valeria a pena desperdiçar a recompensa divina da vida eterna em troca de uma vida de libertinagens.
Mas de qualquer forma, a morte é um dos temas mais comuns para a humanidade. O romano Marco Aurélio frequentemente se lembrava do assunto e certa fez proferiu uma de suas frases mais famosas:
"Não aja como se fosse viver dez mil anos. A morte paira sobre você. Enquanto você viver, enquanto estiver em seu poder, seja bom."
Outro estoico, Sêneca, disse o seguinte:
"pensamos que a morte é coisa do futuro, mas parte dela já é coisa do passado. Qualquer tempo que já passou pertence à morte”.
Epicuro traz uma outra perspectiva extremamente interessante:
"A morte não significa nada. Porque enquanto eu existo, ela não existe; e quando ela existe, eu já não existo".
Mas o conceito mais complexo de morte é o de Schopenhauer:
"No fundo, entretanto, somos uno com o mundo, muito mais do que estamos acostumados a pensar. Para quem pudesse ter clara consciência desse ser-uno, desapareceria a diferença entre a persistência do mundo externo, depois que se está morto, e a própria persistência após a morte."