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Sempre que uma grande competição acontece, o país sede é questionado sobre a imparcialidade dos seus árbitros e juízes.

Não foi diferente em 1934, na Itália. Mas honestamente, nesse caso fazia bastante sentido questionar a organização do evento. Quando Mussolini soube da possibilidade de sediar a Copa de 34, o ditador italiano não mediu esforços para tentar levar a Copa pra lá. Afinal, ele sabia do potencial político e propagandístico que a competição possui.

Há quem diga que a desistência da Suécia de ser a sede da Copa a dois anos da competição tenha sido por influência e manipulação do Duce. Mas isso é pura especulação. O que não é especulado é que essa Copa foi manipulada. Os árbitros foram maciçamente pressionados para favorecer o time italiano durante as competições. Além disso, o ditador havia ameaçado indiretamente o técnico e os jogadores italianos se não vencessem a competição.

Outro fato curioso é que as regras para poder jogar na Itália mesmo sendo um estrangeiro afrouxaram ao máximo para que a Itália lotasse o seu time com bons jogadores. No total eram 5 estrangeiros da América Latina, incluindo Filó, um brasileiro que, assim como exigia-se a única regra para jogar na Itália, tinha um sobrenome italiano.

A Itália venceu mas muitos questionam se essa Copa deveria de fato ser contada para a Itália. Há um movimento de pessoas dentro da própria FIFA que tentam retirar essa vitória.