"É melhor viver um dia como leão do que cem anos como cordeiro."
Benito Amilcare Andrea Mussolini nasceu em Dovia de Predappio, Itália, no dia 29 de julho de 1883. Seu pai era ferreiro e sua mãe professora. Desde pequeno seus pais perceberam que Mussolini era especialmente violento.
Foi mandado para um internato católico, onde acabou sendo expulso após agredir violentamente amigos e até sua namorada. Seguindo os passos maternos, Mussolini também se tornou professor do primário. Já imaginou seu filho estudando com o professor Mussolini? Ele fugiu do serviço militar em 1902, e em 1910 ingressou no Partido Socialista como secretário.
Ele escreveu no jornal "A Luta de Classes" e também escreveu um romance chamado "A Senhora do Cardeal". Mais tarde diria que seu próprio livro não era bom. Quando a Primeira Guerra começou em 1914, ele era um dos únicos que pregavam a entrada da Itália na guerra. A violência era vista como uma ferramenta para a transformação da sociedade italiana. Ele acabou sendo expulso do Partido, e fundou o grupo Ação Revolucionária, mas após atos de violência, acabou sendo preso novamente. Em 1916 ele foi solto e ingressou o exército para lutar contra a Áustria.
Se tornou Sargento, e após a guerra voltou a escrever em um jornal, mas dessa vez criticando fortemente os socialistas. Em 1919, Mussolini fundou os "Fasci di Combatimento" (Grupo de Combate), em Milão, o primeiro grupo do "Partido Fascista". A partir de 1921, já eram chamados de fascistas.
Defendiam a militarização da sociedade, extinção das ideias socialistas, abolição do Senado, a instalação de uma nova constituinte e o controle das fábricas por operários e técnicos. Após impedir uma série de greves dos socialistas, 50 mil fascistas decidem em 1922 marchar sobre a cidade de Roma e exigir o poder do então Victor Emmanuel III para o seu líder: Benito Mussolini.
Era a Marcha Sobre Roma, feita pelos Camisas Negras, que iniciava o processo de centralização do poder político da Itália para os fascistas.