Um nome é lembrado por todos na história da tatuagem brasileira: Lucky Tattoo.
Quando o dinamarquês que tinha o nome de Knud Harald Lykke Gregersen veio ao Brasil com a alcunha de Lucky Tattoo, ele podia não saber, mas estava marcando o início de um movimento que existe até hoje.
Ele foi o primeiro tatuador da América Latina! Foi em 1959, no dia 20 de julho que Lucky chegou no Brasil, e é também por isso que o Sindicato dos Tatuadores e Pieciers escolheu que o dia da tatuagem fosse esse. Como ele tatuava em sua maioria prostitutas, criminosos e marinheiros, as pessoas que possuíam suas tatuagens eram tratadas com marginalidade.
Mas dizia-se por todo o Porto de Santos, onde ele atuava, que as tatuagens davam sorte no mar. O nome "Lucky" não foi a toa. Mas a tatuagem existia bem antes da chegada do dinamarquês no Brasil. Pelo menos há 5.300 anos temos registros de corpos com tatuagens. Inúmeras culturas diferentes espalhadas pelo mundo compartilham o interesse em pintar o corpo de uma forma permanente. E cada uma dando um significado único para as tatuagens.
De qualquer maneira, podemos perceber que a tatuagem é um traço em comum em diferentes lugares do mundo. O que prova que existe de grandioso nesse costume que ultrapassa os limites culturais.