O evento conhecido como Cruzadas vai ser um divisor de águas na relação entre religião e política. Com as investidas cristãs na tida Terra Santa, a vulnerabilidade que os cristãos sentiram na região de Jerusalém acabou fazendo com que um grupo decida, no de 1118, criar a lendária Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, mais conhecida como Ordem dos Templários. Criada pelos franceses Hugo de Payens, Geoffroy de Saint-Omer e outros, a ideia dos templários era proteger qualquer peregrino cristão que quisesse ir a Jerusalém. Nessa época a região ao em torno de Jerusalém estava dominada pelos muçulmanos, e não ia demorar pra que os muçulmanos retomassem a própria Jerusalém, que na época da criação da Ordem dos Templários, vivia um breve período nas mãos cristãs. O Templário era um monge. Ao entrar na Ordem ele havia feito votos de pobreza, castidade e obediência. A diferença era que ele também era um guerreiro, disposto a usar suas armas para proteger os cristãos e a honra sagrada. Em 1291 os Templários eram os últimos defendendo a dominação Cristã na Terra Santa. Mas foram derrotados e Jerusalém voltada para os muçulmanos. Os Templários então voltariam para a Europa e fariam outros trabalhos para manter a ordem de pé. Muitos nobres pagavam pelos seus serviços como mercenários (obviamente sem desrespeitar os valores cristãos), mas um dos nobres vai ficar devendo uma quantia enorme que ele mesmo julgou nem valer a pena pagar: Filipe IV, rei da França. Em 1312, cairiam numa armadilha do rei Filipe IV da França, que devia a eles uma enorme soma em dinheiro. Em 1314 foram queimados vivos.
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