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Em 2003 Uday Hussein, filho de Saddam Hussein foi acusado pelos jogadores da seleção de futebol do Iraque de serem torturados e suas famílias serem sequestradas quando não ganhavam os jogos.

O Iraque é um país bem importante no Oriente Médio e que tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo. Desde a década de 1970 o país foi governado por Saddam Hussein. Um ditador que matou um monte de gente em seu país e que invadiu o Kuwait dando início à guerra do Golfo.

Só que ditadores também transam e fazem filhos. No caso, Uday Hussein nasceu em 1964 e desde pequeno era perceptível que ele tinha algum tipo de distúrbio mental. Só que essa questão psicológica além de não ser tratada, Uday cresceu vendo seu pai atuando como um ditador que atuava sem qualquer tipo de limite jurídico.

Obviamente Uday cresceu como um adolescente e um jovem extremamente violento. Não foram poucos os casos de acusação de estupro contra ele ou até de assassinato de pessoas que ele simplesmente não gostava. E ele fazia isso simplesmente porque era filho do “dono” do país e tinha todos os poderes para nem ser julgado ou investigado por qualquer crime. Ao longo da vida, Uday foi colocado por seu pai para comandar os ministérios e setores de comunicação do Iraque. Ele era a pessoa que aprovava ou não determinado jornal ter permissão para ir ao ar, tirava repórteres que não gostava e torturava aqueles que eram minimamente contrários ao governo do seu pai.

Algumas fontes dizem que Uday Hussein era usuário de heroína e tinha relações com o tráfico de drogas e exigia dinheiro dos traficantes. Além disso, ele também abria diversas casas de prostituição pelo país e tinha o “direito” de iniciar as mais jovens nessa vida. Era o diabo na terra. As coisas pioraram quando Saddam Hussein decidiu colocar Uday como chefe do Comitê Olímpico e da Confederação de Futebol do Iraque em 1984, durante a guerra com o Irã, para dar uma levantada na moral do país. Uday era um grande amante do futebol então tinha como desejo que seu país ganhasse uma Copa do Mundo. Já imaginou o Iraque vencendo a seleção brasileira numa final? Mas para “motivar” seus atletas, Uday humilhava e praticava violência com os jogadores caso eles perdessem as partidas.

No início a coisa era até “leve”, comparado com o que vem depois. Quando a seleção iraquiana perdia jogos ou campeonatos, Uday raspava a cabeça dos atletas em sinal de humilhação pública. Com o tempo, as torturas nos atletas foram aumentando e a violência cresceu junto. Quando os atletas puderam denunciar o que viveram, eles disseram que Uday mandava os técnicos anotarem todos os erros que os jogadores de futebol cometiam porque cada erro era recompensado com algum castigo. Seja esse castigo socos no estômago com um travesseiro na frente para não deixar marcar ou eles levavam chibatadas na planta dos pés.

Os jogadores relataram que Uday gostava principalmente de torturá-los com chibatadas e que ele dava risada enquanto batia nos atletas. Caso a seleção de futebol do Iraque perdesse os jogos, quando eles voltavam para o país eram presos, passavam dias sem receber qualquer tipo de comida e eram torturados.

Quando a seleção de futebol perdia jogos dentro do país o tratamento era pior! Tinham que ficar chutando pedras até os pés sangrarem ou faziam cortes nos pés dos jogadores e os faziam andar em um chão ensanguentado, que o Uday falava que eram sangue com HIV. Os atletas passaram a se recusar a bater pênaltis, porque se errassem iriam receber algum tipo de punição eles das chibatadas por passes errados etc.

O pior é que nem a família dos jogadores ficava livre dessa situação. Quando sofriam algum tipo de derrota humilhante ou eram desclassificados de competições, Uday Hussein sequestrava as esposas dos atletas e as estupravam ou ficavam diversas noites com elas em seu quarto como forma de punição. Obviamente, Uday mesmo sendo poderoso se tornou uma figura odiada em seu país e em aparições públicas ele usava um sós