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Por que os relacionamentos estão naufragando?  

Esta é uma pergunta recorrente nesses tempos. Desde que a pandemia foi instaurada nada mais tem ocupado os profissionais de comportamento do que tentar explicar essa debandada de pessoas saídas de relacionamentos - na maioria das vezes -  muito longos.  A tal ponto dos estudiosos chamarem este momento de “PANDEMIA DA SEPARAÇÃO” dando conta, segundo estudos relatados em 20 de julho recente, o aumento de 177% dos pedidos de divórcio no mundo inteiro.   

Obviamente, isso se considerarmos apenas as relações juridicamente aferíveis, ou seja, não estão contabilizados nesses estudos os casais que moravam juntos, que namoravam e outros arranjos amorosos; já que muitos são os arranjos possíveis de serem feitos numa relação entre humanos.  O que se pergunta – e que merece muito a nossa atenção – são quais as questões que se viam encobertas pela dinâmica do dia a dia e que, por ocasião da intensividade do convívio passaram a receber mais luz e por isso mais força – e mais tensão.  

A minha visão é que todas já estavam ali e que, por esta razão, muito provavelmente a Quarentena não seja diretamente responsável pelas separações, mas tenha colocado um holofote onde a luz era mantida fraquinha, para que o contorno das questões não fosse visível a olho nu.  O convívio intenso dá conta – em qualquer situação – de que os olhos fiquem mais abertos e que o tapete seja sempre curto para encobrir todas as questões que desejávamos que se mantivessem embaixo dele. 

 Conversei sobre isso com a psicóloga @dandarapsi e foi muito legal. 

Quero te dizer que sou grata por você prestigiar meu conteúdo.  

* Áudio extraído de live realizada no Instagram