Estar em vez de Ser.
Percursos dentro das múltiplas vidas dentro de uma vida.
Foi uma gravação de episódio com peripécias, que certamente vos contarei em breve mas, é depois da aceitação que há a possibilidade da criação e talvez a perda da primeira conversa de 1h tenha vindo simbolizar isso mesmo.
Falámos de Caminhos. O caminho do estudo com o revisitar do lado da crença, da religião na dissertação do Mestrado - que trouxe o místico, a espiritualidade, o simbólico - e o encontro do sagrado com o profano no Doutoramento com o estudo dos lazeres eróticos e sexuais. O caminho que os une e o quanto se espelham.
Os caminhos diários que totalizavam cerca 6000km por mês entre 5 distritos, o ser mãe, o ser professora, a escrita da tese de doutoramento - o ruído e a pirotecnia de uma vida preenchida com várias missões que conduziu ao síndrome do “ninho vazio” quando se termina.
Esse espaço de questionamento e de silêncio que nos faz entrar em processos e na tomada de decisões. Fins de ciclo e inícios de ciclo. A concretização de mais um objectivo que acima de tudo reforçava a paixão de sempre, mais do que a transmissão de informação, a paixão pelas pessoas.
O estudo como aglomerado de informação, a sabedoria que vem da experiência. Não é o grau, não é a certificação mas é o Caminho. O que se aprende, o que se explora, independentemente do título ou estatuto.
A metáfora do professor como jardineiro que encontra várias sementes que ao saber quais as necessidades especiais de cada planta, em função das características - no sentido real, quem é o aluno, qual é a sua paixão? A educação na sua perspectiva de padronização, enraizada no sistema da revolução industrial e que acaba por abrandar a chama interna.
As experiências e a facilitação de processos, o fascínio pela quantidade infinita de expressões individuais. O deslumbramento da vida a acontecer.
O livro “dentro da loja mágica” de James Doty, as ferramentas de co-criação para a própria vida e as sincronicidades da vida.
As questões das fases de transição de nível de valores: “quem é que eu sou?”
A curiosidade e a descoberta de que tantas vezes há a tendência para se contar a história bonita, como se não se quisesse assumir a sombra. O processo de aceitação de um padrão de abordagem e o recordar de uma ferramenta que tinha sido apresentada em pleno momento de desorientação, de necessidade de encontrar um Norte - As Gene Keys e o abrir da porta à esperança.
A tecnologia de Richard Rudd recebida enquanto epifania, de um acordar num estado alterado de consciência que durou 3 dias e 3 noites, como uma síntese de sabedoria prática, genética de forma poética para uma compreensão mais profunda do Ser e do seu verdadeiro potencial. A correlação entre os 64 Hexagramas do I Ching e o nosso ADN que tem 64 códons. Os 64 bits da programação informática. O número eficiente.
As 64 chaves genéticas são arquétipos do comportamento humano e portanto universais. A Contemplação, o Questionamento, a Gentileza e a Paciência enquanto 4 pilares orientadores. A Sombra como primeiro nível de frequência, o Dom como apelo ao coração e saída da vítima para o criador, o assumir da responsabilidade como 2º nível de frequência e a Siddhi, sendo o 3º nível de frequência e a expressão mais elevada e mais pura, a essência divina da nossa genética.
A revelação e a criação do Inna - Inner Nature Awakening Method - o método de despertar da natureza interior.
O retirar de tudo o que não interessa e o ficar só com a essência, ficar com o simples de forma a entregar algo mais do que os outros possam precisar. Quanto menos coisas tens, mais espaço tens para as coisas novas, existe mais discernimento.
A proposta de experiência vivencial com o uso das chaves genéticas e a criação de comunidade. De um espaço de total liberdade. De um ninho de amor, amor, amor.