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Kama muta é um termo proveniente do sânscrito que significa, literalmente, “comover-se, encher-se de amor ou admiração”

Hoje trago-vos uma conversa com Vera Braz Mendes, uma mulher que eu vejo como uma força da natureza e fonte de tanto conhecimento.
Actualmente a tirar mestrado em Ciências em Emoções no ISCTE, único mestrado de especialização na área das ciências afetivas em Portugal e um dos únicos a nível Europeu, falámos de uma das emoções basilares da vida humana - Kama muta - e toda a perspectiva e integração de todas as aprendizagens inter-conectadas.
O que é emoção e o que é sentimento?
Sobre ser mar, ser rio, ser lago.
Sobre ser enorme e ser pequeno. Ser tudo e não ser nada.
Gostar da mudança e da aprendizagem contínua que a mudança implica.
Ser capaz de aprender com o seu próprio flow. A Jornada do Herói.
O conseguir viver ampliando cada vez mais a nossa percepção e a nossa capacidade de acção.
Sobre projecção ser percepção e percepção ser projecção. E a presença da programação neuro-linguística em tudo na vida.
A noite escura da alma e o vasculhar dentro de nós tudo o que nos limita.
Falamos sobre relações - o valor profundo do respeito, da individualidade, do 1+1=3, desta dança consciente e às vezes, inconsciente, da importância da valorização mútua, da celebração e admiração mútua e do saber quando ir à procura de combustível para a renovação da relação.
Parceria e companheirismo e trabalho consciente sem limitação do outro.
O sucesso de qualquer relação ligado à predisposição de cada um de nós ao seu próprio processo.
Quando duas expressões criativas do universo partilham uma vida em total respeito das suas características únicas, das suas tribos diferentes, dos seus interesses e formas de estar próprios. Sobre a extensão de um ser através da família, dos filhos, das suas personalidades e das pessoas que chegam e se tornam família também através deles. Sobre linguagem e simbologia, e liberdade e amor.

Um obrigada enorme querida Vera por me teres recebido e teres sido tal como és, pelo teu profundo conhecimento, pela tua abertura à vida e pelo teu convite à minha expansão através de ti e do teu conhecimento. Sou profundamente grata! (Ou sortuda, mas é também aquela sorte que se “co-cria” :) )