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Você pode ser forte, inteligente, esforçado.

Mas se não tiver coragem de olhar para suas fraquezas com a mesma atenção que dá às suas virtudes, está apenas alimentando um ego frágil — não uma performance real.


A mente aberta é uma ferida viva.

Ela sangra toda vez que o orgulho tenta mandar.

Mas é nesse sangramento honesto que nasce a clareza.

Porque só quem admite que pode estar errado, começa de fato a acertar.


O jogo da performance não é sobre ser o mais esperto da sala.

É sobre ser o mais disposto a escutar.

A força de uma mente não está na rigidez das certezas, mas na fluidez da dúvida bem conduzida.


Não é sinal de fraqueza precisar de outras opiniões.

É sinal de inteligência madura.

Triangular visão com quem enxerga de outro ângulo te salva de erros burros — aqueles que o ego jamais deixaria você evitar sozinho.


E se tem uma coisa que o tempo ensina, é que ninguém vai longe sozinho.

A menos que queira ir rápido… e quebrado.


Então, antes de querer vencer, pergunte:

Com quem eu tô pensando?

Pra quem eu tô ouvindo?

Quem tá me corrigindo sem medo?


Performance consciente é isso.

Entender que ninguém é tão bom que não precise de ninguém.

E ninguém é tão fraco que não possa melhorar quando escuta o que não gostaria de ouvir.


Quem tem ouvidos abertos, abre caminhos.

Quem fecha a escuta, cava buracos no próprio chão.