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Se não estivesse fora de moda eu iria falar de AMOR.


Daquele amor sincero, olho nos olhos, frio no coração, aquela dorzinha gostosa de ter muito medo de perder tudo.


Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem.


Daquela vontade de repartir de conquistar todas as coisas


mas não para retê-las no egoísmo material da posse,


mas para doá-las no sentimento nobre de amar.


Se não estivesse fora de moda eu iria falar de SINCERIDADE.


Sabe aquele negócio antigo de fidelidade, respeito mútuo e outras coisas mais. Aquela sensação que embriaga


mais que a bebida que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que as vezes procuramos em muitas.


A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos,


mas, sobretudo, o respeito pela individualidade,


que até julgamos nos pertencerem, sem o direito de possuir.


Se não estivesse tão fora de moda eu iria falar em AMIZADE. Na amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem. O apoio e o interesse


a solidariedade de uns pelas coisas dos outros


e vice-versa.


A união além dos sentimentos a dedicação de compreender para depois gostar.


Se não estivesse tão fora de moda... eu iria falar em FAMÍLIA.


Sim, família!!!


Essa instituição que, ultimamente vive à beira da falência,


sofrendo contínuas e violentas agressões.


Pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos, lar...


Isso mesmo, o bem maior de ter uma comunidade unida


pelos laços sanguíneos e protegidas pelas


benções divinas.


Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada,


a fonte de descanso e a renovação das energias.


Família, o ser humano cumprindo sua missão mais sublime de sequenciar a obra do criador.


E, depois, eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como...


a FELICIDADE.


Mas é pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo já está fora de moda. 


Me sinto feliz por continuar acreditando nessas coisas todas, mesmo que isso signifique estar tão fora de moda...