Seis meses parecem pouco. Mas só até você lembrar o que fez (ou deixou de fazer) nos últimos seis.
O tempo não pede licença. Passa. Rápido ou lento, depende do que se faz com ele.
E é aqui que mora o ponto.
Porque a mudança não grita. Ela começa em silêncio.
Na escolha do que entra no prato.
No horário de dormir.
Na respiração que você decide controlar em vez de explodir.
No sim que vira não.
No não que vira liberdade.
Muita coisa melhora sem barulho. Só precisa de uma decisão firme. E dias que se somam.
Um passo. Depois outro.
Um acerto. Depois outro.
Um pequeno novo jeito de lidar com algo que sempre te travou.
Meio ano parece pouco… mas é o bastante pra:
colocar o corpo no eixo
tirar o cansaço do rosto
fazer as pazes com o espelho
sentir orgulho de novo
voltar a dormir em paz
E, de repente, o que era bagunça vira plano.
O que era medo vira força.
O que parecia impossível se mostra possível demais.
Seis meses não mudam o mundo.
Mas mudam o jeito de andar por ele.
Se mudar hoje.
Porque o futuro não espera.
Mas começa de onde os pés estão.
E eles só precisam de um primeiro passo.
Hoje.
