Talvez ele chegue hoje, aqui, nesse momento
A gente corre tanto.
Se envolve com o trabalho, com as contas, com as urgências…
E vai deixando o essencial pra depois.
Só que, de uns tempos pra cá, a vida tem apertado o passo.
Tem levado gente jovem demais.
Tem cortado caminhos no meio.
E deixado famílias olhando pra um lugar vazio na mesa.
Isso machuca.
E faz pensar.
Será que estamos mesmo vivendo o que importa?
Ou só estamos sobrevivendo?
Família não é só laço de sangue.
É lar, é chão, é onde a alma descansa.
É onde a gente pode ser quem é, sem performance, sem filtro.
E é justamente aí que a gente mais precisa estar inteiro.
Se tem algo que a vida tem me ensinado é que
ninguém volta no tempo pra dar aquele abraço que não deu.
Ninguém consegue dizer “eu te amo” depois que o silêncio vira saudade.
Então, se tem alguém aí perto — ou até longe, mas presente no teu coração —
valoriza. Liga. Escreve. Chega junto. Pede desculpa. Escuta sem pressa.
A gente nunca sabe quando é a última vez.
E tudo que fica…
é o que a gente viveu com verdade.
Cuida de quem é teu.
Não espera o susto.
Amar é hoje. É agora.