Listen

Description

Se pudéssemos ter plena consciência do quanto a vida é breve… talvez agíssemos diferente.

Talvez pensássemos duas vezes antes de desperdiçar as oportunidades que temos de amar… de perdoar… de fazer o bem.

A vida é como um jardim.

Algumas flores são colhidas cedo demais.

Outras, sequer chegam a florescer.

Mas há aquelas que vivem todo o seu ciclo — e, quando chega o momento, simplesmente se entregam ao vento, em paz… porque cumpriram o propósito de existir.

Mas nós, quase sempre, esquecemos disso.

Esquecemos que cada manhã é um presente.

Esquecemos que cada pessoa que cruza o nosso caminho é uma oportunidade divina de aprendizado e amor.

E nos perdemos em pequenas mágoas, em irritações, em vaidades.

Guardamos palavras que poderiam curar.

Negamos abraços que poderiam consolar.

Deixamos de dizer “eu te amo” porque achamos que o outro já sabe.

E assim… o tempo passa.

Passa o sol, passa a chuva, passa a vida… e nós seguimos apressados, distraídos, reclamando do que falta, esquecendo do que sobra.

Comparando o que temos com o que os outros têm — sem perceber quantos dariam tudo para estar no nosso lugar.

E um dia… a vida nos chama à consciência.

O coração desperta.

E a alma, cansada, pergunta:

— O que foi que eu fiz com o tempo que me foi dado?

Mas ainda há tempo.

Enquanto o coração pulsa, enquanto o olhar enxerga, enquanto o sopro da vida habita em nós — há tempo.

Tempo de refazer o caminho.

Tempo de abraçar quem amamos.

Tempo de dizer o que o silêncio calou.

Tempo de agradecer.

Porque nunca é tarde demais para amar, para recomeçar, para se voltar a Deus e dizer:

— Obrigado, Senhor, por mais um dia.

A vida é efêmera, sim.

Mas é divina enquanto dura.

E se você está ouvindo esta mensagem… é porque ainda há tempo.

Tempo de florescer.

Tempo de viver.

Tempo de ser luz.