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Ser pai não é um título.

É um movimento.


É o gesto de quem, mesmo sem ter certeza de nada, vai lá e tenta.

Tenta ser abrigo. Tenta ser espelho. Tenta ser chão.


Ser pai, muitas vezes, é ter sido criado sem referência…

E mesmo assim, decidir amar melhor.

Amar do seu jeito. Às vezes em silêncio. Às vezes com excesso de preocupação.

Quase sempre com medo.

Mas nunca com indiferença.


Pai é quem está.

Mesmo quando não sabe o que dizer.

Mesmo quando tudo aperta e ele segue em pé.


Hoje a mensagem é para esses homens que fazem o possível —

e carregam a dor de achar que nunca é suficiente.


Para os pais jovens, que ainda estão aprendendo a se conhecer.

Para os pais mais velhos, que agora enxergam o quanto o tempo voa.

Para os que criam filhos que não são seus — e mesmo assim chamam de “meu”.

Para os que tentaram e não conseguiram.

Para os que não nasceram pais, mas se tornaram.

Para os que perderam…

e agora só conseguem lembrar com o peito apertado.


Se você é pai e, por dentro, vive se perguntando se foi ou está sendo bom…

Talvez essa pergunta já seja a resposta.


Porque bons pais não são os perfeitos.

São os que se importam.

São os que ficam.

Mesmo cansados, mesmo calados.


E se você é filho, filha…

Aproveite enquanto dá tempo.

Não espere a ausência pra entender a presença.

Não espere a saudade pra descobrir o valor.


Não precisa de textão no Instagram.

Às vezes um café juntos, um “obrigado por tudo”, já diz o que a vida inteira tentou mostrar.


E se ele já partiu…

Então fale com ele agora, em pensamento.

Porque pai de verdade… não vai embora.

Ele só muda de forma.