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Se dorme tarde, dirão que é preguiçoso.

Se acorda cedo, que é obcecado por sucesso.

Se faz dieta, que vive refém de padrões.

Se come de tudo, que não se cuida.

Se trabalha demais, que esqueceu de viver.

Se trabalha pouco, que não quer nada com nada.

Ou seja, faça o que fizer, sempre haverá alguém com um parecer sobre sua vida — ainda que não saiba conduzir a própria.

E tem mais: os que mais apontam o dedo costumam ser os que menos têm coragem de olhar para dentro.

Enquanto você enfrenta o dia, eles preferem a arquibancada, comentando como se entendessem do jogo.

Fácil criticar quando não se vive o peso das escolhas.

Difícil mesmo é sustentar o que se constrói.

Por isso, pare de gastar sua energia tentando caber em moldes alheios.

Quem vive em função da opinião dos outros, aos poucos se apaga de si mesmo.

Mas atenção: liberdade não é fazer o que quiser sem medir as consequências.

A vida é justa na sua própria lógica.

Tudo o que você planta — cedo ou tarde — floresce ou cobra.

Quer arriscar? Prepare-se para sustentar.

Quer mudar? Aceite o desconforto.

Quer ser você mesmo? Ótimo — mas esteja pronto para incomodar quem vive pela aparência.

A verdade é que a liberdade cobra boletos invisíveis.

E eles sempre vencem.

Por isso, não viva contra ninguém.

Viva a favor de você.

Em vez de se perguntar “o que vão pensar de mim?”, pergunte:

“o que me faz bem de verdade?”

No fim, ninguém lembra daquele que passou a vida buscando aplausos.

Mas o mundo se cala diante de quem teve a bravura de ser inteiro.

Então eu te pergunto:

vai continuar se ajustando à medida dos outros… ou vai, enfim, viver com alma?