Trouxemos um tema que nos surge cada vez mais em consultas, pessoas que terminaram uma relação e querem perceber como se organizam nesse pós separação.
Então, abordamos alguns pontos que consideramos comuns a qualquer términus de relação, fazendo alguns alertas para quando a existência de crianças.
No fundo, é necessário iniciar por uma aceitação da
realidade como ela é, que não é concordar, nem resignar, mas sim aceitar que foi aquilo que aconteceu.
De seguida, há sempre dois processos paralelos, que são a
responsabilidade e compaixão. Ou seja, há sempre uma tendência na procura de uma razão logica e racional para o terminar da relação, esquecendo que há tempos emocionais para além dos reais, e que, muitas vezes, a separação
emocional vai acontecendo.
Reforçamos, ainda, a importância de existir uma rede de
suporte, formal ou informal, no sentido de haver uma figura neutra e segura a quem se possa recorrer, que relaxe o sistema nervoso e não que o ative.
Falamos ainda no futuro, e da reflexão sobre como quero
viver numa relação, e o impacto que isso tem na própria forma como me trato e cuido de mim.
São algumas dimensões que consideramos importantes para não se estar tanto na reatividade, e levar maior intencionalidade para esta fase.
Ouve e partilha com quem aches que devia ouvir esta conversa.
Andreia e Catarina