Oi pessoas e boa quinta-feira ❤️
E eis que chegamos à história que me foi mais difícil de contar, a de Sylvia Likens. Se há um episódio em que tenha de fazer trigger warnings, é este, desde violência extrema, abuso físico, sexual, tortura física, psicológica e exemplos do mais horrível que existe na humanidade. Se bem se lembram do caso de Junko Furuta, está a par com este no nível de intensidade... e, na minha opinião, é ainda pior. Portanto, se acharem que não são capazes de ouvir, respeitem os vossos limites e vemo-nos na próxima.
Para mim, também foi um caso que me custou muito contar e adiei até não ser mais possível. Trago-vos a história da Sylvia Likens, uma jovem de 16 anos que, a 26 de Outubro de 1965, foi encontrada morta e num estado absolutamente lastimável na casa duma vizinha. A vizinha, que abriu a porta de bíblia na mão, tinha uma versão do que aconteceu a Sylvia completamente diferente dos factos. Esta é uma história em que a realidade ultrapassa a ficção, já que foi feito um filme sobre isto e nada nos podia preparar para os detalhes tão horrendos, para os laivos de pura maldade e desinteresse pela vida humana.
Neste episódio, eu e a Marta também nos debruçamos noutros assuntos, como o quanto valerá a vida duma pessoa, na possibilidade de reabilitação para crimes tão graves como este, no julgamento de menores e na pena de morte. Sim, temos opiniões fortes e polémicas, mas como dá para perceber pelo episódio longo, temos muito que falar.
Para a semana há mais e prometo ser bem mais leve. Até lá, tenham uma semana muito arrepiante 😱