Leitura bíblica do dia: Lucas 22:14-23
Plano de leitura anual: Salmos 103–104; 1 Coríntios 2;
Em 1907, as explosões abalaram uma pequena comunidade norte-americana, produzindo um dos piores desastres da história da indústria de mineração de carvão. Morreram cerca de 360 mineiros, e estima-se que essa tragédia tenha deixado cerca de 250 viúvas e 1.000 órfãos. Os historiadores afirmam que os cultos memoriais se tornaram a semente a partir da qual mais tarde viria a ser celebrado o Dia dos Pais. Dessa grande perda veio a lembrança e, eventualmente, a celebração aos pais.
A maior tragédia da história humana ocorreu quando os seres humanos crucificaram o Seu Criador. Esse momento sombrio também produziu a lembrança tanto quanto a celebração. Na noite anterior em que Jesus enfrentou a cruz, Ele utilizou os elementos que faziam parte da Páscoa judaica e criou Sua própria celebração memorial. Lucas descreve a cena desta maneira: “Tomou o pão e agradeceu a Deus. Depois, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Este é o meu corpo, entregue por vocês. Façam isto em memória de mim” (Lucas 22:19).
Ainda hoje, sempre que participamos da Ceia do Senhor, honramos o Seu grande e inabalável amor por nós, lembrando o custo de nosso resgate e celebrando o dom da vida que o Seu sacrifício produziu. Como Charles Wesley escreveu em um de seus hinos: “Amor incrível! Como pode ser que Tu, meu Deus, deverias morrer por mim?”.
Por: Bill Crowder
