Leitura bíblica do dia: Gênesis 22:1-3, 6-12
Plano de leitura anual: Jeremias 6–8; 1 Timóteo 5;
A primeira vez que levei meus filhos para uma caminhada, numa montanha de aproximadamente 450 m de altura, eles ficaram nervosos. Eles conseguiriam? Estavam à altura do desafio? Meu filho caçula parou várias vezes para descansar. “Pai, não consigo mais”, disse repetidamente. Mas eu acreditava que aquele teste seria bom para eles e queria que confiassem em mim. A um quilômetro e meio do pico, meu filho, que insistiu que não podia ir adiante, tomou fôlego e chegou ao cume antes de nós. Ele estava tão feliz por ter confiado em mim, mesmo com medo.
Fico maravilhado com a confiança que Isaque tinha em seu pai enquanto subiam o monte. E ainda muito mais maravilhado com a confiança que Abraão teve em Deus quando ergueu a faca sobre o filho (Gênesis 22:10). Mesmo confuso e entristecido, Abraão obedeceu. Felizmente, um anjo o deteve dizendo: “Não toque no rapaz” (v.12). O propósito de Deus nunca foi que Isaque morresse.
À medida que, com cautela, traçamos paralelos dessa história com a nossa, é crucial observar a frase inicial: “Deus pôs Abraão à prova” (v.1). Por meio dessa provação, Abraão aprendeu o quanto confiava em Deus e descobriu Seu coração amoroso e Sua imensa provisão.
Em nossa confusão, escuridão e provações, aprendemos verdades sobre nós mesmos e sobre Deus. Descobrimos que as provações nos levam a confiar mais nele.
Por: Winn Collier