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Leitura bíblica do dia: Lucas 23:44-46

Plano de leitura anual: Jeremias 37–39; Hebreus 3;

Quando Hugo e Débora enfrentaram a morte de seu único filho, eles não sabiam como se chamariam depois. Não existe uma palavra específica para descrever pais que perderam um filho. Uma esposa sem marido é viúva. O marido sem esposa é viúvo. Uma criança sem pais é órfã. Pais cujo filho morreu é um vazio indefinido de dor.

Aborto espontâneo. Morte infantil repentina. Suicídio. Enfermidade. Acidente. A morte tira um filho deste mundo e, em seguida, rouba dos pais sobreviventes sua identidade.

No entanto, o próprio Deus entende essa dor devastadora, pois Seu único Filho, Jesus, chamou por Ele enquanto morria na cruz: “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito” (Lucas 23:46). Deus era Pai antes do nascimento terreno de Jesus e permaneceu Pai quando Jesus deu Seu último suspiro. Deus continuou como Pai quando o corpo imóvel de Seu Filho foi colocado em uma sepultura. Deus vive hoje como Pai de um Filho ressurreto, o que traz a todos os pais a esperança de que um filho possa viver novamente.

Como você chama um Pai celestial que sacrifica Seu Filho por toda a humanidade? Pai. Quando não há palavras no dicionário da tristeza para descrever a dor da perda, Deus é nosso Pai e nos chama de Seus filhos (1 João 3:1).

Por:  Elisa Morgan