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O déficit histórico de servidores e a reforma da Previdência fazem fila do INSS chegar a dois milhões de pessoas. A espera para ter um pedido atendido pode ultrapassar um ano. Ao invés de contratar servidores concursados, conforme manda a lei, Bolsonaro decide usar o caos na instituição para convocar sete mil militares da reserva para atuar no INSS.

Além de ferir a legislação, a medida abre precedente para uso de militares nos serviços públicos e aprofunda, ainda mais, a precarização do maior instituto de previdência pública do país. A assistente social do INSS e diretora do Sinsprev-SP (Sindicato dos Servidores e Trabalhadores Públicos em Saúde, Previdência e Assistência Social no Estado de São Paulo) e da Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), Poliana Campos, fala sobre as consequências desta medida para a população.